INTRODUÇÃO
Quando ouvimos o nome POSEIDON, logo pensamos no majestoso deus dos MARES, empunhando seu TRIDENTE, controlando as ondas e navegando entre os oceanos com imponência.
Um dos três grandes deuses do OLIMPO, irmão de ZEUS e HADES, POSEIDON é comumente retratado como figura poderosa, mas benevolente.
No entanto, os MITOS antigos revelam um lado muito mais obscuro e temperamental.
Este não era apenas o deus que guiava os navios... era também aquele que afundava civilizações inteiras por ORGULHO ferido.
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Poseidon surge do mar revolto com expressão de ira, empunhando seu tridente sagrado. Metade submerso e metade fora d'água, ele parece invocar um poderoso maremoto. O oceano ao seu redor está em completo caos, com ondas gigantescas e trovões no céu, refletindo seu orgulho ferido e a ameaça de um tsunami prestes a ser lançado contra os que ousaram desafiá-lo.
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O SENHOR DOS MARES - E DA INSTABILIDADE
POSEIDON nasceu do TITAN CRONOS e foi engolido pelo próprio pai, sendo libertado anos depois por Zeus.
Tornou-se o deus dos oceanos, dos TERREMOTOS e dos CAVALOS.
Seu domínio se estendia sobre águas salgadas e mentes humanas inconstantes.
Como os MARES que comandava, sua personalidade era IMPREVISÍVEL - ora calmo e generoso, ora brutal e vingativo.
Poseidon não aceitava desrespeito, e qualquer ofensa era paga com ondas gigantes ou TREMORES devastadores.
A sua divindade era tão instável quanto seu humor.
O SEDUTOR FORÇADO E O JUSTICEIRO IMPIEDOSO
Entre as histórias mais perturbadoras sobre POSEIDON estão seus incontáveis casos - muitos deles não CONSENSUAIS.
Ele violentou a ninfa MEDUSA dentro do templo de ATENA, o que causou não só a maldição que a transformou em monstro, como também um conflito eterno entre ele e a DEUSA da sabedoria.
POSEIDON não pedia: ele tomava.
Suas PAIXÕES eram selvagens, POSSESSIVAS e muitas vezes brutais.
Ele não via limites quando desejava algo - ou alguém.
Além disso, sua justiça era desequilibrada. Quando PUNIA, exagerava.
Um exemplo notável é a história da cidade de TRÓIA: após os troianos se recusarem a pagar por seus serviços na construção dos muros da cidade, Poseidon enviou um MONSTRO marinho para destruir tudo.
Não apenas um CASTIGO, mas uma lição de que desobedecer um deus traz consequências
incontroláveis.
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Um colossal monstro marinho, conhecido como Ceto Troiano, surge das profundezas invadindo a cidade de Tróia. No centro da destruição, sua forma serpentina e ameaçadora domina a paisagem, esmagando construções com força brutal. Tudo ao redor está em ruínas, revelando o poder devastador das criaturas invocadas pela mão de Poseidon contra os mortais que desafiam sua autoridade. |
POSEIDON CONTRA OS HERÓIS
Poseidon também foi um dos principais antagonistas de ODISSEU (ULISSES), o herói grego que demorou dez anos para retornar para casa após a guerra de Tróia.
Por ter cegado seu filho, o ciclope POLIFENO, Odisseu foi amaldiçoado pelo deus do mar, que fez de tudo para impedi-lo de voltar para ÍTACA.
Suas ÁGUAS se tornaram armadilhas, seus ventos traiçoeiros.
Poseidon se transformou em um tormento constante, movido não por justiça, mas por VINGANÇA pessoal.
CONCLUSÃO
POSEIDON não podia ser entendido apenas como o nobre regente dos oceanos.
Ele é o reflexo do próprio mar: profundo, misterioso, mas também CAÓTICO, destrutivo e INCONTROLÁVEL.
Ele personifica tanto a generosidade da NATUREZA quanto sua fúria devastadora.
Sua divindade é uma advertência antiga de que o poder, quando guiado por orgulho, desejo e IMPULSIVIDADE, pode afogar até os mais corajosos.
Reverenciar POSEIDON é também reconhecer que o divino pode ter um lado SOMBRIO - e que nem todo deus quer ser compreendido.
Muito bom o texto, então foi assim que medusa se se tornou um monstro. Não é só nós seres humanos que somos imperfeitos pelo o que vemos da narrativa desses deuses.
ResponderExcluirO poder corrompe não só nós humanos.
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