Amma e Yurugu: caos e equilíbrio na história Dogon

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Introdução Por que o mundo é como é? Por que a ordem e o caos parecem caminhar lado a lado desde sempre?  Para o povo Dogon , do Mali , essas perguntas não são meras abstrações filosóficas — elas são respondidas por uma história ancestral que atravessa gerações.  No centro dessa narrativa estão duas figuras fundamentais: Amma , o princípio criador, e Yurugu (também chamado de Ogo ), a entidade da incompletude e da desordem.  Longe de serem apenas personagens simbólicos, eles representam forças reais e atuantes na construção e no funcionamento do universo.  A tradição Dogon não apresenta uma visão maniqueísta do mundo.  Em vez disso, oferece uma leitura complexa, onde o desequilíbrio não é um erro, mas uma parte inevitável do processo cósmico.  Este artigo mergulha na história de Amma e Yurugu , explorando suas ações, consequências e o que elas revelam sobre a visão Dogon da existência. Segundo os Dogon , Yurugu vagaria eternamente pelo cosmos em busca...

QUETZALCÓATL: O DEUS SERPENTE QUE PROMETEU VOLTAR

 Introdução



Na aurora das civilizações da Mesoamérica, uma figura resplandecente emergiu entre os deuses.

Não era um guerreiro sanguinário, tampouco um senhor da destruição.

Era QUETZALCÓATL, o DEUS SERPENTE EMPLUMADA, símbolo de sabedoria, luz e redenção.

Mas quem era esse ser místico que caminhava entre os homens, prometeu retornar e cujo nome ecoa até hoje como um mistério não resolvido.



Quetzalcóatl diante da lua cheia.
Imagem imponente de Quetzalcoatl, a divindade mesoamericana conhecida como a serpente emplumada, em pé sob o céu noturno, com a lua cheia brilhando atrás de si.




A SERPENTE QUE ENSINOU A HUMANIDADE



Diferente de muitas divindades que exigiam sacrifícios brutais, QUETZALCÓATL era lembrado como um deus bondoso.

Entre os ASTECAS, MAIAS e TOLTECAS, ele era o portador do conhecimento, das CIÊNCIAS e das ARTES.

Diziam que ele havia descido dos céus e caminhado entre os homens, ensinando como plantar, como curar, como viver em harmonia com a natureza.

Seu nome que significa "SERPENTE EMPLUMADA", representa a união entre a terra (a serpente) e o céu (as penas), ou seja, o equilíbrio entre o material e o espiritual.


O ÊXODO E A PROFECIA DO RETORNO



Em um determinado momento, QUETZALCÓATL partiu.

Embarcou numa balsa feita de serpentes rumo ao oriente e prometeu voltar um dia, num tempo de grande escuridão para restaurar a harmonia.

Essa promessa ficou registrada entre os povos da Mesoamérica, e muitos historiadores acreditam que foi essa profecia de retorno que levou os Astecas a confundir a chegada dos colonizadores espanhóis  com o retorno da divindade.

Quando HERMÁN CORTÉS chegou ao México em 1519, foi recebido como se fosse o próprio QUETZALCÓATL - um erro fatal que selou o destino do império asteca.


UM DEUS? UM EXTRATERRESTRE? UM MESTRE ASCENCO?



Com o passar do tempo, novas teorias surgiram.

Alguns estudiosos e místicos afirmam que QUETZALCÓATL não era um mito, mas sim um ser real de origem CELESTIAL ou INTERDIMENSIONAL.

Suas habilidades, sua sabedoria, sua aparência distinta - uma figura alta, de pele clara e barba espessa, contrastando com o povo nativo - são descrições que se assemelham a relatos de deuses que vieram das estrelas em várias culturas ao redor do mundo.



Quetzalcóatl partindo em uma balsa feita de serpentes do mar.
Representação simbólica de Quetzalcóatl atravessando
o mar em uma balsa feita de serpentes, sob a luz prateada
da lua cheia. O mar agitado reforça o tom dramático d
sua partida, marcada por mistério e promessa. Ao fundo,
uma pequena embarcação com algumas figuras observa
sua travessia, como testemunhas silenciosas de um
momento sagrado. Essa imagem evoca o antigo relato
em que a serpente emplumada se despede, prometendo
um dia retornar.




UM LEGADO VIVO QUE AINDA NOS INFLUENCIA



Hoje, a imagem QUETZALCÓATL ainda é reverenciada.

Seu símbolo, a serpente emplumada, aparece em esculturas, templos e manuscritos antigos.

Ele representa não só a sabedoria ancestral, mas também a esperança de que um dia os deuses verdadeiros retornarão para restaurar o equilíbrio da Terra.

Em tempos de caos e ignorância, sua mensagem é mais atual do que nunca: iluminar as mentes, despertar os corações e guiar a humanidade de volta ao seu propósito divino.


CONCLUSÃO



Se QUETZALCÓATL prometeu voltar, talvez ele já tenha retornado... mas não da forma que esperávamos.

Talvez ele esteja presente em cada ser que luta por sabedoria, compaixão e verdade.

Talvez ele renasça em cada alma que busca transcender a matéria e reconectar com o divino.

Ou, quem sabe, o retorno literal ainda esteja por vir, em uma era onde os deuses antigos caminharão novamente entre nós.

O importante é lembrar: a chama do conhecimento nunca se apaga - ela apenas aguarda ser redescoberta.

Comentários

  1. Cada vez mais conhecemos relatos de deuses que passaram por aqui mais a questão é que ninguém resolve o problema da evolução humana, estamos longe dessa evolução.

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