ANUNNAKI: OS MINERADORES DO ESPAÇO QUE CRIARAM A HUMANIDADE

Do Homem ao Divino é um portal de conhecimento e revelações profundas sobre os grandes mistérios da humanidade. Aqui exploramos deuses ancestrais, mitos que podem ser verdades, livros apócrifos e proibidos, e as possíveis origens divinas ou cósmicas da criação. Do barro ao espírito, da terra as estrelas, mergulhe com a gente em uma jornada que desafia as versões oficiais da história. Se você busca respostas além da Bíblia, além da ciência e além do visível... este é o seu lugar.
AMATERASU, a DEUSA DO SOL na cultura japonesa, é uma das figuras mais veneradas e influentes da tradição xintoísta.
Seu nome completo, Amaterasu-Ōmikami, significa “A Grande Deusa que Ilumina o Céu”.
Guardiã da luz, ela é responsável por manter o equilíbrio entre o céu e a terra, garantindo vida, calor e prosperidade.
Mas, por trás de sua imagem majestosa, existem episódios marcantes de conflitos familiares, retaliações e consequências que quase mergulharam o mundo em trevas eternas.
Sua história é repleta de simbolismos que atravessaram séculos, moldando não apenas a espiritualidade japonesa, mas também a visão do povo sobre ordem, harmonia e poder.
Segundo as tradições antigas, AMATERASU nasceu do olho esquerdo de IZANAGI, o deus criador, após este retornar do mundo dos mortos.
Ao surgir, ela brilhou com tal intensidade que foi designada a governar o TAKAMAGAHARA, o reino celestial.
Seu brilho não era apenas físico, mas também espiritual, irradiando autoridade e liderança sobre deuses e homens.
Sua presença no panteão simbolizava o elo vital entre a luz do dia e a prosperidade das colheitas.
No entanto, mesmo sendo um símbolo de perfeição aos olhos do povo, a convivência com outros deuses — especialmente seu irmão SUSANOO, deus das tempestades — revelaria um lado mais complexo de sua personalidade.
O irmão de AMATERASU, impulsivo e destrutivo, provocou uma série de ofensas que abalaram a harmonia do céu.
SUSANOO invadiu os campos celestiais, destruiu plantações e até profanou o sagrado tear onde as vestes divinas eram tecidas.
Indignada, AMATERASU se afastou do convívio divino e buscou refúgio em uma caverna, isolando-se completamente.
Este ato, embora fruto de sua dor e ira, teve um impacto devastador: sem sua luz, o mundo mergulhou em completa escuridão.
Foi um momento crítico, onde deuses e humanos sentiram o peso de depender de um único ponto de equilíbrio para sobreviver.
O desaparecimento de AMATERASU fez com que os demais deuses se reunissem em busca de uma solução.
Criaram um plano engenhoso: posicionaram um espelho polido na entrada da caverna e realizaram uma dança festiva, com risos e cantos que despertaram a curiosidade da deusa.
Ao se aproximar para ver o motivo da alegria, AMATERASU viu seu reflexo no espelho e, fascinada, acabou saindo da caverna.
Nesse momento, os deuses rapidamente bloquearam a entrada para que ela não pudesse retornar.
Assim, a LUZ foi restaurada ao mundo, e a ordem voltou a reinar. Esse episódio marcou para sempre a importância da cooperação e da astúcia no equilíbrio divino.
Mais do que uma figura mítica, AMATERASU é considerada ancestral direta da linhagem imperial japonesa.
Diz-se que seu neto, NINIGI-NO-MIKOTO, foi enviado à Terra com três tesouros sagrados: o ESPELHO, a ESPADA e a JOIA, símbolos de autoridade imperial.
Até hoje, o culto a AMATERASU é preservado no santuário de ISE, um dos mais importantes do Japão, que guarda o espelho como um artefato sagrado.
Sua história representa não apenas o domínio da luz sobre as trevas, mas também a ligação entre o poder celestial e a legitimidade política na Terra.
A trajetória de AMATERASU mostra que até as forças mais grandiosas podem se abalar por conflitos pessoais, mas também revela que a restauração da ordem depende de união e inteligência.
Seu brilho não está apenas no sol que aquece e ilumina, mas no legado cultural que inspirou séculos de tradição e respeito no Japão.
A deusa do sol permanece como um símbolo imortal de liderança, equilíbrio e do vínculo eterno entre o céu e a Terra.
Como eu queria poder me esconder numa caverna igualmente a ela, mais em fim, temos que suportar tudo aqui.
ResponderExcluirÉ dois, mas não é a solução, infelizmente estamos aqui então só nos resta enfrentar...
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