Amma e Yurugu: caos e equilíbrio na história Dogon
Do Homem ao Divino é um portal de conhecimento e revelações profundas sobre os grandes mistérios da humanidade. Aqui exploramos deuses ancestrais, mitos que podem ser verdades, livros apócrifos e proibidos, e as possíveis origens divinas ou cósmicas da criação. Do barro ao espírito, da terra as estrelas, mergulhe com a gente em uma jornada que desafia as versões oficiais da história. Se você busca respostas além da Bíblia, além da ciência e além do visível... este é o seu lugar.
A mitologia nórdica é uma das mais ricas e enigmáticas do mundo antigo.
Ela não apenas apresenta deuses guerreiros e batalhas cósmicas, mas também explica de forma singular a origem da humanidade.
No lugar de um criador solitário, como em tradições religiosas conhecidas, os povos do Norte acreditavam que a vida humana nasceu da ação conjunta de Odin e outros dois deuses.
Essa narrativa nos leva a refletir: seriam metáforas espirituais ou registros de encontros com seres cósmicos que moldaram nossa existência?
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| Ilustração dos deuses Odin, Vili e Vé criando os primeiros seres humanos a partir de troncos de madeira na areia, diante do mar. |
Os antigos escandinavos acreditavam em um universo dividido em nove mundos, todos sustentados pela árvore Yggdrasil.
Dentro dessa cosmologia, os deuses conhecidos como Æsir desempenhavam papel central, governando tanto a ordem cósmica quanto o destino humano.
Para eles, a vida não surgiu por acaso. Havia intenção, design e propósito.
Assim, a criação do homem era entendida como um ato consciente de intervenção divina.
Essa cosmovisão sugere que os nórdicos tinham um entendimento mais amplo de realidades além do físico, possivelmente conectadas com a ideia de universos paralelos.
Segundo o mito, foi Odin, acompanhado de Vili e Vé, quem encontrou dois troncos de árvore à beira-mar: um de freixo e outro de olmo.
A partir deles, os deuses moldaram os primeiros seres humanos.
Odin concedeu o fôlego da vida, Vili deu a inteligência e Vé presenteou com os sentidos e a forma.
Assim nasceram Ask e Embla, os primeiros homens e mulheres, que simbolizavam não apenas carne e osso, mas também consciência e percepção.
A escolha de árvores como matéria-prima remete à profunda ligação dos nórdicos com a natureza e pode refletir a ideia de que a humanidade é uma fusão entre matéria terrena e energia cósmica.
Ao analisar essa narrativa, percebemos que ela vai além de um simples conto mitológico.
A descrição de deuses que insuflam vida em matéria inerte lembra tradições de outros povos, como os Anunnaki na Mesopotâmia ou os deuses egípcios que moldavam a humanidade.
Para alguns estudiosos modernos, esses relatos podem ser ecos de um mesmo fenômeno: a visita de seres cósmicos que trouxeram conhecimento genético e espiritual.
Nesse sentido, o mito de Ask e Embla não é apenas simbólico, mas uma lembrança ancestral de que nossa origem pode ter vindo de fora da Terra.
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| Ilustração de Ask e Embla, os primeiros humanos, observando o céu noturno repleto de estrelas, marcando o início da humanidade segundo a mitologia nórdica. |
Odin é descrito não só como deus da sabedoria, mas também como aquele que viajou entre mundos em busca de conhecimento.
Esse detalhe reforça a hipótese de que os nórdicos interpretaram contatos com seres de outras realidades como atos divinos.
A criação da humanidade a partir de troncos pode ter sido a maneira que eles encontraram de traduzir processos complexos, talvez ligados à manipulação da vida em laboratório cósmico.
Assim, o mito nos convida a refletir: a história da humanidade pode estar registrada em lendas, esperando ser decifrada sob uma ótica científica e cósmica.
O mito de Odin e a criação do homem mostra que a humanidade sempre buscou compreender sua origem além das explicações religiosas tradicionais.
Se visto com olhos modernos, esse relato pode ser mais do que fantasia: pode ser um fragmento de memória ancestral sobre contatos com seres de outros mundos.
Talvez Ask e Embla representem a síntese do que somos: matéria terrestre moldada pela inteligência cósmica.
A linha entre mito e realidade continua tênue, mas cada lenda resgatada nos aproxima da verdade sobre quem realmente somos.
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